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Hoje o texto não será sobre o relato de corrida, será sobre algo muito mais sério.

Eu preciso tirar o elefante da sala.

 

No sábado eu fiz o que eu mais prego para não fazermos em dia de corrida, coloquei o desejo de vencer na frente de qualquer outra coisa. Tem justificativa para o que eu fiz? Não, nenhuma.

 

Por isso mesmo quero, de antemão, já pedir desculpas a todos os presentes, principalmente ao Ramon e a Tess.

Meu comportamento durante e depois da corrida ilustra muito bem o que não devemos fazer.

No lance da Tess, no afã de ultrapassar logo e não perder contato com os da frente, espremi ela nos pneus, portanto, não posso ficar chateado quando ela também me espremeu depois para defender a posição.

No lance com o Ramon, eu errei completamente, achei que estava mais dentro da curva do que de fato estava, a punição da direção de prova foi até branda.

Cheguei em P2, mas não mereci, de verdade deveria ter sido o último. Sábado vai ser um dia para eu lembrar dos ensinamentos de Copérnico e Galilei, que a Terra gira em torno do Sol e não do meu umbigo.

O Ramon tem razão, preciso reler minhas próprias orientações, para que fatos assim não se repitam.

O chilique depois da corrida, por conta de uma punição justamente aplicada, foi só a cereja de um bolo envenenado que não devemos provar.

 

É muito fácil escrever um texto leve e divertido quando tudo vai bem, escrever reconhecendo os próprios erros quando tudo dá errado, nem tanto.

 

Reconhecer o próprio erro é um ato de humildade. Muitas vezes estamos tão presos em nossa própria perspectiva e ego que relutamos em admitir que cometemos um equívoco. No entanto, reconhecer e aceitar nossos erros é essencial para o crescimento pessoal e para construir relacionamentos saudáveis com os outros.

Além disso, reconhecer nossos erros mostra respeito e consideração pelos outros. Quando negamos ou tentamos encobrir nossas falhas, não só enganamos a nós mesmos, mas também àqueles que confiam em nós. A honestidade e transparência são fundamentais para estabelecer uma comunicação saudável e construir relacionamentos de confiança. Quando admitimos nossos erros, demonstramos disposição para fazer as coisas certas.

É importante ressaltar que reconhecer um erro não se resume apenas a palavras, mas também a ações. A verdadeira mudança ocorre quando aprendemos e fazemos um esforço genuíno para não repeti-lo. É um processo contínuo de autodesenvolvimento e autoaperfeiçoamento.

Por isso, peço humildemente que aceitem meu pedido de desculpas (escrevi cada palavra desse texto com o coração aberto), ainda estou pensando em uma reparação para os colegas (algo bacana para quem gosta de automobilismo), o relato de corrida vou escrever depois.